quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Mais Atitude Instituto Socioambiental

Este site é bem completo adorei visitá-lo e espero que todos gostem, por isso postamos aqui para que todos conheçam.


Fonte: http://www.institutomais.com.br/

Solução em BPM: Aliada da Sustentabilidade nas Organizações

Solução em BPM: Aliada da Sustentabilidade nas Organizações

O que é Sustentabilidade? Primeiramente, é preciso definir este conceito, que é muito utilizado hoje em dia mas pouco realmente se sabe sobre seu verdadeiro significado, já que o senso comum sobre o termo é o de que a Sustentabilidade envolve apenas os impactos ambientais dos negócios.
Sustentabilidade é a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
Em outros termos, o conceito de Sustentabilidade envolve não somente os aspectos ambientais, mas os impactos sociais e financeiros que as organizações causam na sociedade. Ou seja, as empresas são consideradas Sustentáveis quando produzem impactos positivos no âmbito Social, Ambiental e Financeiro para o meio em que estão inseridas.
OK, Lucas! Mas o que BPM tem a ver com Sustentabilidade?!
A resposta é: Tem tudo a ver!
Assim como já falamos em um post anterior sobre o tema, as iniciativas de Business Process Management podem garantir uma série de benefícios que impactam de maneira decisiva na Sustentabilidade das organizações.
O BPM assume um  papel fundamental no crescimento ordenado e sustentável das organizações, já que envolve todos os seus processos. Ou seja, as iniciativas em BPM são responsáveis por proporcionar ganhos em produtividade, aumento da qualidade, redução de custos operacionais, eficiência e Excelência Operacional.
Neste contexto, as ferramentas de BPM e Workflow – como o AtosBPM – possuem um papel fundamental, pois permitem o acompanhamento sistêmico de como os recursos (físicos, financeiros, humanos, tecnológicos etc.) de uma organização, a partir da definição de prioridades, são alocados e convertidos em ações operacionais na busca das metas organizacionais. Em outras palavras, a partir de iniciativas de BPM é possível ser mais eficaz e eficiente, reduzindo desperdícios e agregando valor aos clientes!
Conheça mais sobre o AtosBPM e saiba como esta ferramenta será uma poderosa aliada para a Excelência Operacional e Sustentabilidade de sua organização!
Fonte: http://www.bloglecom.com.br/2014/07/02/solucoes-em-bpm-aliadas-da-sustentabilidade-nas-organizacoes/

Cuide do seu presente, salve o seu futuro

Sustentabilidade significa usufruir de recursos naturais e materiais com responsabilidade social e desenvolver produtos e fontes de energia renováveis. Preservar o meio-ambiente, economizar água e luz são os melhores presenteos que podemos deixar para as futuras gerações.
Com consciência e atitude, mundo poderá ser um local com solo mais fértil, atmosfera pura, água em abundância e com biodiversidade rica e saudável. Os produtos Tupperware são produzidos com matéria prima de altíssima qualidade e possuem garantia de 10 anos! Por isso sua durabilidade passa de gerações em gerações e não são descartados no meio ambiente.
Pequenas atitudes fazem toda a diferença. Você pode fazer muito pela sustentabilidade em sua própria casa, todos os dias.

Preserve o Futuro
http://www.tupperwarebrasilia.com.br/tuppersustentab.html

Sustentabilidade na pequena empresa é possível?

Estou elaborando um ajuste / revisão na Política da Qualidade de um cliente, mais precisamente em seus objetivos para a qualidade, com a finalidade de buscar um objetivo vinculado aos sócios desta empresa, estava imaginando em vincular a “lucratividade”, mas percebi que este “objetivo” é muito pequeno! Sim, somente pensar na lucratividade não garante a sustentabilidade das empresas! Assim pensei em elaborar um objetivo vinculado a “ser sustentável”.


http://www.simplessolucoes.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/10/sustentabilidade-empresarial.gif

Este conceito esta “na moda”, mas como sempre mal interpretado ou a grande maioria implementado “pela metade”!
Realizei algumas buscas, através do “santo Google” e me deparei com um texto muito bem elaborado e com uma abordagem bem prática. Acredito que irei conseguir, através deste artigo, deste autor, conscientizar os sócios desta empresa, nosso cliente, a assumir na íntegra o “valor” deste conceito.
O texto / artigo foi elaborado pelo Luiz Henrique de Paiva José (clique no nome deste profissional para buscar maiores informações deste profissional).
Segue o artigo na íntegra:
Sustentabilidade na pequena empresa.
Estamos muito acostumados a ouvir sobre sustentabilidade nas empresas. Na realidade, sustentabilidade é uma das palavras da moda no mundo corporativo, e nem sempre é aplicada de uma forma correta.
Então vamos começar por aí: o que é uma empresa sustentável? Eu a definiria da seguinte forma: é a empresa que continua gerando lucros para seus acionistas sem causar impactos negativos aos outrosstakeholders (partes interessadas) da empresa. Parece simples demais? Pois É muito simples.
Sejamos claros: uma empresa é feita para gerar lucro para seus donos ou acionistas (alguém discorda?). Os outros stakeholders são os funcionários, os clientes, os concorrentes, o governo, o meio ambiente, a comunidade em torno da empresa, etc. Portanto, se a organização consegue atingir seu objetivo principal (o lucro), mantendo impactos positivos para todos aqueles que participam direta ou indiretamente das atividades da empresa, ela se sustentará por longo prazo.
Bom, agora que esclarecemos o que é sustentabilidade, como isto se aplica à sua pequena empresa? Não cometa o erro de pensar que sustentabilidade se aplica somente às grandes corporações… estas somente “aparecem” mais porque possuem um alcance maior e portanto têm impacto em um número maior de pessoas. Lembre-se que seu empreendimento tem um impacto local, e que deve ser sustentável em seu ambiente.
Para tornar sua pequena empresa sustentável, pense nos seguintes aspectos:
1. Sustentabilidade Ambiental:
  • O lixo de sua empresa é reciclado?
  • Os resíduos gerados (em caso de pequenas indústrias) são tratados e despejados adequadamente?
  • Sua empresa apóia iniciativas ecológicas locais?
  • Caso seu bairro não possua iniciativas ecológicas, sua empresa as cria?
2. Sustentabilidade Social:
  • Seus funcionários recebem um salário justo e um tratamento digno?
  • As condições e segurança no trabalho na empresa são adequadas?
  • Sua empresa apóia programas sociais locais?
3. Sustentabilidade Cultural:
  • Sua empresa está bem encaixada no perfil do bairro ou da região?
  • Sua empresa apóia programas culturas no bairro?
  • O tipo de atividade exercida é adequada para a região na qual a empresa está?
  • Os valores culturais dos funcionários são os mesmos que os do empreendedor?
4. Sustentabilidade Econômica:
  • A empresa consegue gerar lucro atuando de forma legal?
  • As negociações com os fornecedores são levadas de forma justa?
  • Os clientes recebem o valor pelo qual estão pagando ou são enganados com falsa propaganda?
  • A concorrência é feita de forma ética?
Aplicando o conceito de sustentabilidade em seu empreendimento, você não só poderá ver o crescimento da empresa e dos lucros no longo prazo, como se sentirá bem ao ver os impactos positivos que causa ao seu redor.

http://www.simplessolucoes.com.br/blog/2009/10/sustentabilidade-na-pequena-empresa-e-possivel/

Água Doce


Água para Todos

O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e a sociedade civil.

O seu objetivo é estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis, usando essa ou outras tecnologias alternativas para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda residentes em localidades difusas do Semi-árido brasileiro.

Em cada um dos Estados onde o PAD atua há um Núcleo Estadual, instância máxima de decisão, e uma Coordenação Estadual, com seu respectivo Grupo Executivo, composto por técnicos capacitados pelo Programa em cada um dos quatro componentes (mobilização, sustentabilidade, sistema de dessalinização e aproveitamento do concentrado), coordenados pelo órgão de recursos hídricos estadual.

Nas localidades atendidas, a gestão dos sistemas é realizada pelo Núcleo Local, a partir de um acordo celebrado entre todos, com participação do estado e do município.

Os Estados atendidos atualmente pelo PAD são: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Histórico

Para contribuir com as ações dos programas Fome Zero e Água Para Todos do Governo Federal, o Ministério do Meio Ambiente resgatou e aperfeiçoou o Programa Água Boa, criado em 1997 pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente( SRH) para desenvolver técnicas de dessalinização da água. Em 2003, o Programa passou a ser denominado de Água Doce, tendo como objetivo geral contribuir para a implementação da gestão integrada e participativa dos recursos hídricos, com a conseqüente ampliação da oferta de água com qualidade para consumo humano, de forma que sua escassez não se caracterizasse como um obstáculo para o desenvolvimento sustentável na região.

O território caracterizado de semiárido brasileiro cerca 982 mil Km² e 20 milhões de habitantes. Nestas localidades a salinidade das águas subterrâneas é elevada, resultando em risco para a saúde das comunidades que a consomem. Para minimizar o problema da disponibilidade hídrica na região foram desenvolvidas técnicas valorizando o atendimento da demanda por quantidade em detrimento da qualidade. Este fato revela-se insuficiente, pois perpetuam a piora da qualidade de vida das pessoas.

Segundo dados da SUDENE de 1996, cerca de 35.000 dos 70.000 poços do semi-rido, principalmente os perfurados durante a década de 1980, encontravam-se desativados devido à baixa qualidade de suas águas, determinada pelo excesso de sais. Diante desta constatação e pela demanda das comunidades locais, foram instalados - por órgãos federais, estaduais e municipais - cerca de 2.000 dessalinizadores na região, dos quais muitos encontravam-se desativados em grande medida pela falta de manutenção. Os impactos ambientais, como a erosão do solo, decorrentes da má destinação dos rejeitos oriundos do processo de dessalinização também se configura como um problema das ações anteriores ao qual a configuração do novo Programa procura minimizar.

Desta forma, o Ministério do Meio Ambiente, por intermédio do Programa Água Doce, vem buscando fortalecer a integração entre as ações governamentais com os pressupostos de gestão e intensificar ações com vistas ao aproveitamento dessas estruturas, a partir de tecnologias sociais.

As ações de integração buscam a maior participação dos órgãos federais, estaduais e municipais, além de representantes da sociedade civil (ONGs, Universidades), agentes financiadores e de cooperação nacional e internacional, tendo como meta de curto prazo propiciar o acesso à água de boa qualidade para consumo humano, por meio de técnicas alternativas de purificação da água. As localidades a serem atendidas são aquelas nas quais a populações dos municípios apresentam menores índices pluviométricos e maiores índices de mortalidade infantil. Desses municípios pretende-se atender, prioritariamente, aqueles que apresentam menor índice pluviométrico e de abastecimento de água, e em médio e longo prazos, todas as comunidades que se habilitem ao Programa por apresentarem águas salinas ou salobras em seu subsolo, a partir dos Planos Estaduais elaborados pelos Núcleos Estaduais de implementação e Gestão do Programa Água Doce.

Nesse sentido, configura-se como estratégica central a implantação ou recuperação de equipamentos de dessalinização em poços tubulares e, onde as condições o permitirem, associa-los à implantação de sistemas produtivos locais sustentáveis, que possuem como base o aproveitamento dos rejeitos para utilização na agricultura, na irrigação de plantas halófitas (que absorvem sal), além da construção de leitos de evaporação para separação e produção de sal, entre outros usos.

Como apoio ao Programa, estão sendo desenvolvidas ações para o envolvimento das comunidades, pesquisas sobre alternativas de sistemas de produção sustentáveis, recuperação de equipamentos de dessalinização e monitoramento ambiental. Pretende-se, portanto, com estas ações, melhorar a qualidade de vida nessas comunidades gerando, com base nos princípios da economia popular, solidária e sustentável, emprego e renda e, ao mesmo tempo, contribuir para a recuperação e proteção ambiental e convivência harmoniosa com o semi-árido. 

fonte: www.mma.gov.br

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=25

Proteção da Camada de Ozônio


O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de altitude, região denominada Camada de Ozônio. Sua importância está no fato de ser o único gás que filtra a radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), nociva aos seres vivos.

O ozônio tem funções diferentes na atmosfera, em função da altitude em que se encontra. Na estratosfera, o ozônio é criado quando a radiação ultravioleta, de origem solar, interage com a molécula de oxigênio, quebrando-a em dois átomos de oxigênio (O). O átomo de oxigênio liberado une-se a uma molécula de oxigênio (O2), formando assim o ozônio (O3). Na região estratosférica, 90% da radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio. 

Ao nível do solo, na troposfera, o ozônio perde a sua função de protetor e se transforma em um gás poluente, responsável pelo aumento da temperatura da superfície, junto com o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso.

Nos seres humanos a exposição à radiação UV-B está associada aos riscos de danos à visão, ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele. Os animais também sofrem as consequências do aumento da radiação. Os raios ultravioletas prejudicam os estágios iniciais do desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos e outras formas de vida aquáticas e reduz a produtividade do fitoplâncton, base da cadeia alimentar aquática, provocando desequilíbrios ambientais. 


Mecanismo de Destruição do Ozônio

O ozônio é naturalmente destruído na estratosfera superior pela radiação ultravioleta do Sol. Para cada molécula de ozônio que é destruída, um átomo de oxigênio e uma molécula de oxigênio são formados, podendo se recombinar para produzir o ozônio novamente. Essas reações naturais de destruição e produção de ozônio ocorrem de forma equilibrada. 

Apesar da sua relevância, a camada de ozônio começou a sofrer com os efeitos da poluição crescente provocada pela industrialização mundial. Seus principais inimigos são produtos químicos como Halon, Tetracloreto de Carbono (CTC), Hidroclorofluorcabono (HCFC), Clorofluorcarbono (CFC) e Brometo de Metila, substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e que são denominadas Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio - SDOs. Quando liberadas no meio ambiente, deslocam-se atmosfera acima, degradando a camada de ozônio.

Destruição do Ozônio:

Em 1928, quando se desenvolveu os CFCs, o pesquisador Thomas Midgley acreditava que tais substâncias seriam inofensivas na atmosfera terrestre por serem quimicamente inertes, além de serem fáceis de estocar, de produção barata, estáveis e bastante versáteis.

Em 1974, Molina e Rowland propuseram que o ozônio estratosférico estava sendo destruído em escala maior do que ocorria naturalmente e que a diminuição da concentração do ozônio era devido à presença de substâncias químicas halogenadas contendo átomos de cloro (Cl), flúor (F) ou bromo (Br), emitidas pela atividade humana.

Os gases contendo esses átomos permanecem na atmosfera por vários anos e, ao subirem até a estratosfera, sofrem a ação da radiação ultravioleta, liberando radicais livres que destroem de forma catalítica as moléculas de ozônio.

A diminuição da concentração de ozônio persiste devido à contínua emissão de substâncias halogenadas e sua longa vida na atmosfera, a exemplo dos clorofluorcarbonos (CFCs), que podem permanecer ativos de 80 a 100 anos.

A figura abaixo apresenta um esquema didático de como a molécula de ozônio é destruída.

Buraco da Camada de Ozônio

O “buraco da camada de ozônio” é o fenômeno de queda acentuada na concentração do ozônio sobre a região da Antártica, conforme figura abaixo. A cor azul tendendo para o violeta indica a baixa concentração de ozônio. O processo de diminuição da concentração de ozônio vem sendo acompanhado desde o início da década de 1980, em vários pontos do mundo, inclusive no Brasil. 

fonte: www.mma.gov.br

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=26

Sustentabilidade Brasil, O Portal 100% Sustentável


O atual modelo de crescimento econômico na atual dinâmica global, gerou enormes desequilíbrios, sendo o planeta divididos em partes com tanta riqueza e fartura, e outras devastadas por miséria, a degradação ambiental e poluição aumentando dia, após dia. Diante de tais desafios, “sustentabilidade” tornou-se palavra imprescindível em toda e qualquer atividade humana, neste 3º milênio.

Com o propósito de mostrar ao público em geral que, podemos acompanhar a evolução da vida moderna com responsabilidade social, nasceu o “SUSTENTABILIDADE BRASIL”, portal especializado em noticias, assessoria e prestação de serviços em geral relacionados ao tema. 

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=31

Agroecologia, uma utopia real


Quando a multidão chegou na beira do São Francisco e subiu a ponte que une/separa Juazeiro, Bahia, de Petrolina, Pernambuco, e começou a cantar ‘Irá chegar um novo dia/ Um novo céu, uma nova terra, um novo mar./ E nesse dia os oprimidos/ a uma só voz irão cantar’ (Axé – Irá chegar, de Vera Lúcia), as lágrimas começaram a rolar. Era a caminhada dos participantes do III ENA (Encontro Nacional de Agroecologia), promovido pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), de 16 a 19 de maio, em Juazeiro, Bahia. O tema do III ENA não podia ser mais sugestivo: CUIDAR DA TERRA, ALIMENTAR A SAÚDE, CULTIVAR O FUTURO.

Segundo Paulo Petersen e Sílvio Gomes de Almeida, nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) dos anos 1970/1980, três princípios de ação podem ser encontrados nas práticas metodológicas que orientam atualmente organizações do campo agroecológico: as CEBs organizavam suas ações a partir das questões colocadas pelas famílias; as iniciativas das famílias e as formas de cooperação local são voltadas para otimizar o uso dos recursos locais para a construção de autonomia material e conhecimento nas comunidades rurais; as CEBs enraizavam suas ações nas práticas de convívio social pré-existentes nas comunidades, com plena participação dos membros das comunidades nos processos de participação de suas próprias realidades.



“Foi exatamente a partir da valorização dos ambientes locais de organização sócio-política criados pelas CEBs que o ‘movimento agroecológico’ no Brasil deu seus primeiros passos. Assim como os principais movimentos do campo, grande parte das ONGs hoje dedicadas à promoção da Agroecologia tiveram suas origens ligadas aos grupos constituídos pelas CEBs, com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT)” (Paulo Petersen, Sílvio Gomes de Almeida, Rincões transformadores – Trajetória e desafios do movimento agroecológico brasileiro, março/2006).

Tinha, pois, todo sentido os romeiros cantarem ‘Um novo céu, uma nova terra’. Estavam com um olho no futuro, outro olho no chão da vida e da realidade. Foi assim que começou, cresceu o movimento agroecológico brasileiro, hoje força inovadora e poderosa e um movimento cada vez mais presente no Brasil.

A agroecologia é uma nova utopia real. Estamos em falta. Nas últimas décadas, houve a luta pela Anistia, as Diretas-Já, a Constituinte, o Orçamento Participativo, a campanha de 1989, a eleição de Lula, o Fome Zero. Mobilizaram energias, encantaram a sociedade.

Maria Emília Pacheco, representante da ANA que coordenou a Mesa de abertura e presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), fez a pergunta que orientou os participantes do ENA: ‘Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?’ Ela própria começou a responder: “Chegamos com as chuvas, os festejos de São João, para falar, mostrar, trocar, cuidar da terra, alimentar a saúde e cultivar o futuro. Somos duas mil pessoas, destas 70% são agricultores e agricultoras e, destes, 50% são mulheres. Somos indígenas, agricultores familiares, lutadores sociais, pescadores, quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, assentados e acampados, convidados, apoiadores, dizendo que é preciso e urgente cuidar da terra, alimentar a saúde, cultivar o futuro.”

As mulheres realizaram plenária debatendo a desigualdade de gênero e o machismo e proclamando: “Sem Feminismo, não há agroecologia”. Aconteceu a Feira de Saberes e Sabores, a troca de sementes e experiências. Nas palavras de Noemi Krefta, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC): “Não são nichos, mas experiências bastante visíveis, trazem o enfrentamento organizado ao modelo tradicional, mas também se expressam nas sementes resgatadas e partilhadas, nas plantas medicinais, nos pequenos animais, nos alimentos saudáveis, na preservação da água, do espaço e ambiente onde vivem, retomam a cultura de povos e etnias, seja na música, na dança. É afirmação das identidades de cada espaço.”

Ao final do ENA, foi lida a Carta Política, entregue ao Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República. O ministro Gilberto falou: “Vocês são o anúncio de uma nova sociedade, onde o ser vai ser mais importante que o ter. Vocês são a vanguarda e nos mostram o futuro.” Disse que iria entregar a Carta para a presidenta Dilma Rousseff e afirmou que “as propostas são positivas para a sociedade que queremos implantar neste país”.

A agroecologia é um dos elementos fundantes de uma utopia real. Como falei na abertura do Encontro, em nome da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), utopia, porque é sonho de uma sociedade com valores como a cooperação, a solidariedade. Utopia, porque está sempre no horizonte. Quando se chega lá no horizonte, este se alargou e, como diz o escritor uruguaio Eduardo Galeano, continua lá longe à nossa espera, e nós em sua busca. Real, porque está na realidade e no chão da vida. Não é apenas sonho longínquo, inalcançável. Produzem-se, comercializam-se, comem-se alimentos saudáveis, sem veneno, não transgênicos. Utopia real: sua construção está nas mãos dos que plantam e produzem e nas mentes e corações dos lutadores/as, sonhadores/as. Sonho, utopia, realidade, valores, alimentos, vida fundem-se num novo tempo de esperança para a humanidade.

Ao som de Petrolina, Juazeiro de Luiz Gonzaga – Petrolina, Juazeiro, Juazeiro, Petrolina/ Todas as duas eu acho uma coisa linda/ Eu gosto de Juazeiro, e adoro Petrolina -, e animados no forró, na dança e no canto de Sebastião Farinhada, de cantadores/as populares, dos jovens do hip-hop, o III ENA foi troca, foi debate, foi festa, foi celebração. Foi/está sendo utopia real.

* Selvino Heck é assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República. 

fonte: http://envolverde.com.br/

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=70

O Setor de papel e celulose e o desenvolvimento sustentável, por Daniel Feffer



Nos últimos anos, o setor de papel e celulose tem sido um dos maiores colaboradores dos avanços ambientais e biotecnológicos no país. As florestas plantadas de eucalipto, por exemplo, têm prestado importante serviço para a conservação ambiental. Juntas, as empresas desse setor são responsáveis por uma área de conservação que chega aos 2,6 milhões de hectares (equivalente a mais de 250 mil campos de futebol), abrangendo a totalidade das áreas de preservação permanente e as de reserva legal.

Não há a menor dúvida que isso, por si só, é motivo de orgulho para os brasileiros, pois além de sermos hoje o maior produtor mundial de celulose de fibra curta somos, também, um dos setores que mais investe em sustentabilidade. Esse considerável avanço ainda não é, contudo, suficiente para quem tem como meta contribuir intensamente, e muito mais, para o crescimento do país.

Nos últimos anos, têm sido desenvolvidos diversos estudos e realizados muitos experimentos na área de tecnologia arbórea, garantindo às principais empresas que atuam no setor florestal brasileiro o conhecimento necessário para gerar um desenvolvimento sustentável efetivo; em outras palavras, isso significa obter o máximo de aproveitamento da matéria-prima (eucalipto) e gerar o mínimo possível de impacto. Mas a utilização desse conhecimento depende da aprovação dos órgãos de controle para que se possa passar à escala comercial.

É válido considerar apoio governamental para alternativas que tornem a economia verde uma realidade

É importante destacar que essas tecnologias a que nos referimos estão diretamente atreladas a aumentos de produtividade e à melhoria da competitividade nacional; entre outras, merecem ser citadas aquelas relacionadas ao controle de pragas, ao aumento do potencial de produtividade da madeira, à redução do consumo de recursos naturais; enfim, todas visam atender às demandas geradas a partir do constante incremento da população mundial. Não é por outro motivo que estão vinculadas ao programa 4 F – Food, Fuel, Fiber, Forests (comida, combustível, fibra e floresta).

Com o avanço da biotecnologia e com todos os seus usos aprovados e regulamentados, é possível apostar num constante crescimento de produção cada vez mais sustentável, sem que ocorra o esgotamento das fontes de matérias-primas.

Se o Brasil teve arrojo e competência para ser o pioneiro no uso do eucalipto como matéria-prima da celulose de fibra curta e, em menos de quatro décadas, conseguiu assumir a liderança mundial na produção dessa commodity, sem se valer de toda a tecnologia hoje conhecida, o que acontecerá ao nosso país quando puder utilizar todo o know how técnico que já possui e que, até agora, se restringe ao ambiente laboratorial?

A biotecnolgia deverá exercer no futuro, na área florestal, o mesmo papel que vem desempenhando na agricultura: aumento de produtividade, redução de uso de insumos e de recurso naturais, de maneira geral. A biotecnologia é fundamental para a sustentabilidade do planeta. E a decisão brasileira de tratar tais assuntos sob a ótica científica é correta e dá mais força ainda em nosso posicionamento como referência para o mundo todo.

Existe uma medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários Gases de Efeito Estufa (GEE) que é a CO2 e. Este dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas de GEE pelo seu potencial de aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2. Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual a 21.

Essa explicação é importante porque o setor florestal brasileiro já dispõe de ferramentas para apresentar mais e mais contribuições para o meio ambiente, dentre as quais auxiliar na política de controle de mudanças climáticas. E existem grandes oportunidades nessa seara; por exemplo, estimativas baseadas em metodologias consolidadas indicam que o setor de base florestal brasileiro estoca aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de CO2 equivalente (tCO2 e), considerando somente os estoques de carbono nas áreas de florestas plantadas.

Porém, esse carbono ainda não é reconhecido e considerado pelas principais metodologias de inventário de emissões. A Bracelpa, entidade que representa o setor brasileiro de papel e celulose, já vem há algum tempo apresentando as vantagens e os benefícios de uma abordagem mais ampla, uma vez que a busca por uma economia de baixo carbono deve gerar novas oportunidades para países como o Brasil, que dispõem de grande volume de florestas nativas. E plantadas.

Neste período mais recente, o governo brasileiro vem adotando ferramentas de incentivo ao consumo, de expansão de crédito e de reduções de impostos; mas é igualmente válido considerar apoio consistente ao setor industrial e a discussão de alternativas tecnológicas para redução de impactos socioambientais, até para que mais caminhos para uma economia verde tornem-se realidade.

Nosso país dispõe de dimensões continentais, elevadas áreas agriculturáveis, forte vocação agro-florestal, extensas matas nativas preservadas, liderança mundial em celulose de fibra curta, referência no manejo florestal. Com as pesquisas e os estudos que são desenvolvidos, semelhantes àqueles feitos pelos países desenvolvidos, o Brasil tem todas as condições para ocupar o papel que lhe cabe, o de protagonista nesse cenário.

Publicado originalmente no jornal Valor Econômico 

fonte: http://www3.ethos.org.br

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=75

Quanto custa preservar o meio ambiente


Duas audiências públicas realizadas ontem no Senado debateram assuntos relacionados aos custos da preservação do meio ambiente.

Enquanto a Subcomissão Permanente de Resíduos Sólidos analisou a possibilidade de reduzirem os impostos cobrados dos comerciantes para incentivá-los a coletar os produtos que exigem descarte especial (como as lâmpadas fluorescentes, que de vem passar por um processo para retirar o mercúrio e reaproveitar o vidro em reciclagem), na chamada logística reversa, a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas discutiu como a instituição de imposto internacional sobre as emissões de carbono pode ser feita sem prejudicar a economia dos países. 

fonte: http://www.senado.gov.br

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=84

Dia do Meio Ambiente: momento de reflexão


A Câmara realizou sessão solene em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. O autor da sugestão da homenagem, o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputa-do Sarney Filho (PV-MA), destacou que o momento “é de reexão, conscientização e mudança”. “Vivemos em um planeta com recursos nitos, logo, o conceito de desenvolvimento baseado na expansão innita da economia não funciona e é preciso abandoná-lo com urgência. Os si-nais de esgotamento da Terra quanto a sua capacidade de oferecer os re-cursos dos quais dependemos para o nosso atual modo de vida são por demais evidentes”, destacou.

O deputado Márcio Macêdo (PT--SE) afirmou que a data é funda-mental para a conscientização da população. “Precisamos preservar os recursos naturais do Brasil e caminhar a passos largos para o desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Sobrevivência - “É na indivisibilidade do homem e da mulher na questão ambiental que está a esperança de sobrevivência do planeta”, disse a deputada Rebecca Garcia (PP-AM). Ricardo Tripoli (PSDB-SP) salientou que a conservação do meio ambiente é um “desao universal”. “Toda a riqueza natural de que dispomos, se aproveitada segundo os preceitos modernos de sustentabilidade, representa uma significativa alavanca para o desenvolvimento socioeconômico, uma vantagem que raríssimas nações podem gozar.

”O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, destacou, em pronunciamento encaminhado, que “as decisões do presente, ou a ausência delas, repercutirão profundamente no futuro das próximas gerações." 

fonte: http://www.camara.leg.br

http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=90

Sustentabilidade Brasil, 20 de Setembro dia da árvore


Sustentabilidade Brasília concurso para indicar a beleza dos parques e jardins da cidade.


fonte: http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=101

Carbono extra na Amazônia


Pesquisa vai avaliar o comportamento da floresta ao receber doses maiores de CO². O objetivo é prever como a vegetação do Norte brasileiro reagirá às mudanças climáticas

Belo Horizonte — A preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas no planeta motivou pesquisa de execução curiosa. Para entender como o aumento do gás carbônico (liberado também pela queima de combustíveis) na atmosfera pode influenciar a capacidade de a floresta resistir às oscilações do clima, uma área de floresta próxima a Manaus será submetida a uma concentração de CO² maior que a habitual. Iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto Amazon Face é executado pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).

“Isso vai permitir maior entendimento dos processos de funcionamento da floresta que seriam alterados com o aumento do CO² na atmosfera. O projeto permitirá antecipar os efeitos da mudança climática que está por vir sobre a Amazônia, que é de grande importância para a regulação do clima não só na América do Sul, mas possivelmente em todo o planeta. Poderemos simular a resposta do ecossistema a diferentes cenários futuros e, assim, fomentar a tomada de decisões e criação de políticas públicas”, afirma Carlos Alberto Quesada, coordenador institucional do Amazon Face, sigla para Free Air CO² Enrichment.

A iniciativa será testada em uma floresta na Estação Experimental de Silvicultura Tropical, localizada a cerca de 60km ao norte de Manaus e administrada pelo Inpa. Em parcelas da mata, a simulação vai aumentar para 600 partes por milhão (ppm) a concentração de gás carbônico (200ppm acima da concentração atual na atmosfera). Pesquisadores observarão até que ponto a fertilização pela oferta extra do CO² — usado pelas plantas para fazer fotossíntese — aumenta a resiliência florestal (capacidade de recuperação em função de distúrbio), compensando fatores como aquecimento e alterações de regime pluvial. 

Um dos pontos cruciais desse estudo será compreender o modo pelo qual o carbono extra adquirido por essa fertilização será utilizado pelas plantas. “Se for usado para crescimento do tronco das árvores, podemos esperar que isso resulte em um dreno do CO² atmosférico, porque essas estruturas vivem por longo prazo. Se a maior parte do carbono extra for utilizado para produzir raízes e folhas, que vivem por um curto prazo, saberemos que a capacidade de drenar o gás da atmosfera será menor, porque esse carbono será devolvido rapidamente para a atmosfera depois da decomposição dessas estruturas”, analisa Quesada. 

Ainda assim, nem tudo depende apenas do CO²: disponibilidade de água e nutrientes também influenciam esse ciclo. Grande parte das florestas da Amazônia se encontra sobre solos pobres, o que pode limitar a resposta da mata ao efeito de fertilização pelo gás. “Mas, como nem tudo é tão simples na natureza, pode-se também esperar que a vegetação utilize recursos extras para obter mais nutrientes, como produzindo raízes extras e/ou incrementando a associação com micorrizas, que são fungos fornecedores de nutrientes para as plantas”, diz. 

Ganho de biomassa 
Essa pesquisa não é exatamente uma novidade e já foi aplicada previamente em países de clima temperado. Entretanto, é a primeira vez que será realizada numa área de floresta tropical. “O Oak Ridge Face, nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou-se limitado pela disponibilidade de nutrientes, mas com a vegetação investindo em produção de raízes para adquiri-los. A maior parte dos experimentos demonstrou uma estimulação inicial de crescimento, seguida de adaptação à nova condição. Os sistemas variam em sua resposta, seja continuando a aumentando taxas de produtividade ou buscando formas de superar outras limitações, como água e nutrientes”, afirma Quesada.

Segundo ele, estudos baseados no monitoramento de árvores amazônicas e de outras regiões tropicais do planeta têm demonstrado que florestas nativas estão ganhando biomassa ao longo dos últimos 30 anos, quando o esperado seria que elas estivessem em equilíbrio. Uma das hipóteses para esse aumento na produtividade é a fertilização por CO². “Como o dióxido de carbono é o principal substrato para a realização da fotossíntese, é possível que o vilão do aquecimento global também tenha influência positiva sobre a floresta por meio de maior disponibilidade de recursos para a fotossíntese”, explica.

Duração prevista de 10 anos

O Amazon Face foi iniciado recentemente e, no momento, os esforços estão direcionados à implementação do projeto piloto, que vai durar três anos. Nessa primeira fase, estão previstas duas unidades amostrais que correspondem a um anel de 30m de diâmetro, com torres de onde o CO² será liberado para a floresta. Um anel do mesmo tamanho será usado como controle. Lá, será mantida a concentração habitual de gás carbônico.

“Na fase piloto, faremos também um monitoramento por dois anos de diversos processos que possivelmente poderiam sofrer alterações devido ao aumento de CO² na atmosfera, o que inclui fotossíntese, crescimento e produtividade da floresta; produção de raízes; ciclagem de nutrientes e dinâmica de micro-organismos do solo, entre outros processos ecossistêmicos”, acrescenta Quesada. Na segunda fase, o experimento será expandido, replicado em mais três anéis com aumento de CO² (e mais três anéis de controle), com monitoramento durante uma década pelo menos.

Para o pesquisador, o Amazon Face também tem forte viés político e estratégico, podendo ser expandido para outros países: “A ciência explorada nesse projeto é de grande relevância para outras nações tropicais com florestas em seus territórios, assim como tem uma importância para o ciclo de carbono global e desdobramentos das mudanças climáticas em nível planetário. O projeto é estratégico para o país no sentido de aprofundar nosso conhecimento sobre os impactos das mudanças climáticas sobre os ecossistemas brasileiros e os serviços ambientais que eles fornecem, como atividade agrícola e geração de energia hidrelétrica, por exemplo.” 

Estrangeiros
A fase piloto do projeto foi orçada em US$ 11 milhões e tem como financiadores o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. Já os recursos para o experimento de longo prazo, orçado em US$ 78 milhões, ainda não têm fonte definida. Participam do trabalho pesquisadores brasileiros e estrangeiros, vindos de países como Holanda, Inglaterra, Escócia, Alemanha e Estados Unidos. 

fonte: http://www.correiobraziliense.com.br

Fonte: http://sustentabilidadebrasil.com/noticias_detalhes.php?id=102

SEBRAE/SC

Tem este site do SEBRAE/SC que trás várias informações e projetos realizados aqui em Santa Catarina para a SUSTENTABILIDADE, vale a pena conferir.


Fonte: http://sis.sebrae-sc.com.br/sis/setor/noticias/listar/7/mercado-sustentabilidade?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_content=sustentabilidade&utm_campaign=linkspatrocinados&gclid=CjwKEAjw2f2hBRCdg76qqNXfkCsSJABYAycPbwUloIZPkvb-njDZ7rocUxwx0iqra5ZEo0fMFOU6kRoCDyPw_wcB

Revista Sustentabilidade

Este site é bem interessante e nos trás muitas informações sobre a sustentabilidade, quem ainda não o conhecia estamos apresentando á vocês.

Fonte: http://revistasustentabilidade.com.br/

Devido a maior uso de energia térmica, economia com horário de verão será menor

O horário de verão começa à meia-noite do próximo sábado (18) e será estendido em uma semana, indo até 22 de fevereiro de 2015, por causa do carnaval.

Pela estimativa, o ganho econômico deve ser menor que o do horário de verão 2013/2014, quando chegou a R$ 405 milhões a economia com a redução da necessidade de energia de térmicas.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, explicou que o valor é menor devido à escassez de chuvas que elevou o uso da energia gerada pelas usinas térmicas. “Será menor que o valor do ano passado porque temos despacho maior de geração térmica pela situação hidrológica que passamos.”
De acordo com Ildo Grüdtner, o horário de verão representará ainda uma economia de R$ 4,5 bilhões em investimentos que não precisarão ser feitos pelo setor para a construção de usinas térmicas.
No Brasil, a estimativa é reduzir 4,5% na demanda de energia no horário de pico, entre 18h e 21h, o que representa 2.595 megawatts. À meia-noite de sábado, os relógios têm de ser adiantados em uma hora nos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que adotam o horário de verão. A mudança de horário vai até 22 de fevereiro de 2015.
A medida é adotada para economizar energia no horário de maior consumo. “Buscamos maior aproveitamento da luz do sol e maior racionalidade no uso da energia elétrica”, disse o secretário.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, algumas pessoas esqueçam de ajustar os relógios.
Foto: Divulgação
Fonte: Ciclo Vivo
15/10/2014 por Yara AquinoFonte: http://sis.sebrae-sc.com.br/sis/setor/noticias/visualizar?idNoticia=18717

Brasil é o 9º país mais atraente em energia renovável

O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia renovável, é o que indica a nova edição do Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking da EY (nova marca da Ernst & Young) que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países.
Depois de subir ao top 10 pela primeira vez na última edição do levantamento trimestral, o Brasil conquista mais uma colocação.
China é a primeira colocada do ranking, seguida por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado em atratividade hidrelétrica (principal matriz energética nacional), quarto em potencial para biomassa, sexto para energia eólica em terra e nono para energia solar.
Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em relação à energia solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia previstos para este ano ajudaram o Brasil a galgar a nona posição no ranking.
Em junho, o Brasil foi o primeiro país a sediar um jogo de Copa do Mundo alimentado exclusivamente por energia solar, no Mineirão. A expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no Brasil, com incentivos governamentais, atraia mais investimento no setor. Em outubro será realizado o primeiro leilão exclusivo de energia solar, com expectativa de viabilizar até 10 GW de energia.
Segundo Lima, ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras burocráticas eimprevisibilidade na regulamentação. Apesar disso, empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes, para reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco anos”, afirma. Lima ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil.
A exigência elevada em porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica. Esse e outros gargalos logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22.4GW esperadas até 2023, visto que atualmente o país dispõe de apenas 3.5GW de capacidade instalada.
Seguem os 20 primeiros colocados do ranking:
1. China
2. Estados Unidos
3. Alemanha
4. Japão
5. Canadá
6. Índia
7. Reino Unido
8. França
9. Brasil
10. Austrália
11. Coreia do Sul
12. Chile
13. Holanda
14. Bélgica
15. Itália
16. África do Sul
17. Dinamarca
18. Portugal
19. Turquia
20. Tailândia
Foto: Divulgação
Fonte: Ciclo Vivo
16/10/2014 por Da RedaçãoFonte: http://sis.sebrae-sc.com.br/sis/setor/noticias/visualizar?idNoticia=18722